Tecnoboné foi a tarefa 2 do Celpe-Bras edição 2016/1. É uma tarefa de áudio, portanto, tente anotar tudo o que ouvir.
Depois de ouvir o áudio tente fazer a tarefa.
No nosso canal do YouTube você tem o vídeo com a transcrição do áudio, e logo abaixo da tarefa o texto do material. Mas tente ler somente depois que terminar a sua tarefa.
Mas antes de tudo, leia o enunciado para saber o que é pedido, assim você sabe em que deve prestar mais atenção.
E também
- emissor ou locutor – quem você é?
- interlocutor – para quem é dirigido o seu texto
- gênero textual – carta, e-mail, anúncio publicitário etc.
- finalidade do texto – vender, explicar, descrever, cumprimentar etc.
Muito importante:
Respeite o tempo e o espaço que você terá para escrever. Tudo o que for escrito fora deste espaço NÃO SERÁ CONSIDERADO. E o texto definitivo deve ser feito no caderno de respostas, na folha correspondente a cada tarefa.
A prova escrita é longa e o cansaço pode prejudicar você. Então, pratique bastante com provas de anos anteriores para estar bem preparado.
Não deixe de ler: Dicas para a prova escrita do Celpe-Bras
Vamos à tarefa
Você vai ouvir duas vezes uma matéria sobre projetos tecnológicos inovadores podendo fazer anotações enquanto ouve.
| Você atua na área de apoio a projetos inovadores de uma grande empresa e tem como função selecionar instituições que receberão financiamentos. Com base na notícia que ouviu, escreva um e-mail para seu gerente a fim de indicar o Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Sucove da Fonseca, Cefet-RJ. Para justificar sua indicação, descreva as características e o funcionamento dos protótipos (modelos) feitos pelos alunos, ressaltando a importância social do projeto *Turin. |
*Veja observação sobre o nome Turin (Turing) ao final do texto.
Transcrição do áudio Tecnoboné
Alunos do Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Sucove da Fonseca (Cefet/RJ) na capital fluminense desenvolveram dois protótipos para facilitar a acessibilidade de pessoas com deficiência. O Tecnoboné ajuda no desvio de obstáculos não identificados com o uso da bengala. Já a cadeira de rodas acionada por comando de voz possibilita o deslocamento autônomo. Uma das idealizadoras do boné, Juliete de Freitas do sexto ano explicou que a ideia surgiu de uma reportagem televisiva sobre as dificuldades de deficientes visuais ao se locomoverem na rua.
– A dificuldade que os deficientes visuais passavam dia a dia com relação ao orelhão, placa de sinalização e tal, aí daí que a gente tirou essa ideia de criar alguma coisa que pudesse facilitar e minimizar esses problemas que os deficientes visuais sofrem no dia a dia.
A estudante explicou que o protótipo consiste em quatro sensores no boné para identificar os obstáculos e um motor acoplado em um cinto que vibra e indica a direção dos objetos identificados.
A aluna Raiane Borges, de 19 anos, também do sexto ano foi uma das criadoras da cadeira de rodas em parceria com mais dois colegas de turma, ela explicou que a maior dificuldade foi encontrar os equipamentos utilizados no protótipo.
– A gente não tinha materiais comprados, a maioria dos materiais foram reutilizados como por exemplo a mobilete, a gente pegou um modelo antigo pra fazer a adaptação, essa foi uma grande dificuldade.
Os dispositivos são acionados por meio dos comandos: para, frente e volta. Ambos os protótipos foram desenvolvidos com o apoio do Projeto Turing , atividade de extensão criada em 2012. Professor de informática do Cefet/RJ e representante do projeto no campus Maria da Graça, o professor Carlos Eduardo Pantoja explicou que o projeto estimula criações com caráter social.
– Ele tem o cunho, primeiro de divulgação da tecnologia, estimular os alunos a participar de feiras e de congressos e um cunho social, de auxiliar a comunidade como um todo. A ideia é que se possa em algum momento que esses protótipos estejam auxiliando alguém efetivamente, mas sem fins lucrativos.
Pantoja enfatizou que alguns equipamentos são comprados com o dinheiro dos próprios professores e alunos já que não há financiamento para as criações.
Do Rio de Janeiro, Flávia Villela
Algumas observações do nosso grupo sobre o material apresentado
Qualidade do áudio
Uma parte do áudio da tarefa TECNOBOBÉ, é muito difícil de entender, até mesmo para um nativo. O aluno, por melhor preparado que esteja, terá dificuldades para entender o conteúdo e isso gera muita angústia em um momento de tanta tensão como é um exame internacional.
O objetivo do exame é avaliar a capacidade de comunicação do aluno, por esse motivo, falhas na transmissão da mensagem não deveriam acontecer. Não é a primeira vez que isso ocorre e prejudica o desempenho do aluno e o resultado da avaliação não será justo. Às vezes, o problema é com a acústica da sala onde o exame é tomado.
Nossa dica: se isso acontecer no dia do seu exame não fique desesperado. É possível realizar a tarefa mesmo que uma parte do áudio não esteja suficientemente clara.
Dúvida?
*TURIN OU TURING?
Outro problema encontrado foi um erro no enunciado da tarefa onde está escrito PROJETO TURIN. De acordo com o que pesquisamos o correto seria PROJETO TURING. O aluno escreverá de maneira incorreta induzido pela leitura expressa no próprio enunciado.
Vejamos a diferença:
Turin: João Zanin Turin foi escultor brasileiro, considerado o precursor da escultura no Paraná. O PROJETO TURIN está relacionado às artes.
Turing: Alan Mathison Turing, conhecido como o pai da computação, foi um matemático, lógico, criptoanalista e cientista da computação britânico, considerado pioneiro na inteligência artificial e na ciência da computação.
O PROJETO TURING está relacionado à ciência e tecnologia.
O áudio apresentado nesse exame está relacionado à ciência e não à arte , então consideramos que o correto é PROJETO TURING.
Dúvidas ou sugestões?
foneticando.portugues@gmail.com