O que você sabe sobre os povos indígenas que vivem no Brasil? São os mesmos que foram encontrados em 1500?
E a música? Este texto menciona a “Rapper indígena” que, com sua arte, mostra o outro lado de sua comunidade.
Antes de ler o texto, preste muita atenção ao enunciado: o que pedem a você?
- emissor ou locutor – (você) morador(a) de uma cidade – pode ser fictícia. Você pode inventar o nome.
- interlocutor – Secretaria de cultura da cidade
- gênero textual – e-mail
- finalidade do texto – indicar o nome de Kaê Guajajara para um festival que está sendo organizado. Ressalte sua trajetória e o papel de sua música na defesa dos povos indígenas.
E assista também a este vídeo relacionado: Boneca indígena
A Secretaria de Cultura da sua cidade está organizando um festival para dar visibilidade a artistas menos conhecidos e abriu uma consulta pública para que a população sugira atrações para o evento. Escreva um e-mail para a Secretaria, a fim de indicar o nome de Kaê Guajajara, ressaltando sua trajetória e o papel de sua música na defesa dos povos indígenas. |
Por Lucas Feitoza
Favelas são territórios indígenas onde são comuns nomes e comportamentos culturais oriundos dos povos originários. Nesse Dia dos Povos Indígenas, conversamos com Kaê Guajajara, cantora, compositora e ativista indígena.
Nascida no estado do Maranhão, Kaê veio para o Rio de Janeiro ainda criança, tendo morado até recentemente na Vila dos Pinheiros, no conjunto de favelas da Maré. Prestes a lançar seu novo álbum, “Zahitata”,ela conta que sua inspiração veio do incômodo de ver que, quando se trata de temáticas indígenas, a sociedade se interessa apenas por narrativas de sofrimento. “A gente fala muito das nossas dores, da nossa sobrevivência, e pouco da nossa vivência, da beleza, da celebração da vida, que se supera a cada instante desde 1500. Queremos amar, viver e rir pra além da dor que a colonização nos trouxe”, conta.
A MÚSICA COMO FLECHA DE CONTRANARRATIVA
” A música é flecha no nosso arco”, explica Kaê, usada para tocar pessoas, mostrar pontos de vista, defender a narrativa dos povos originários, que vivem tanto nas comunidades indígenas quanto nas favelas, sempre lutando por direitos, respeito e dignidade em todos os lugares.
A cantora é fundadora do Coletivo Azuruhu, um selo artístico formado por artistas indígenas que criam histórias opostas às produzidas pela sociedade. A partir das suas experiências e vivências, esses artistas denunciam o apagamento dos povos originários. Kaê também é autora do livro “Descomplicando com Kaê Guajajara – o que você precisa saber sobre os povos originários e como ajudar na luta antirracista”.
Mudar radicalmente o significado do Dia dos Povos Indígenas é, segundo Kaê, a melhor forma de entender esta data comemorativa, para isto, é preciso “parar de fantasiar as crianças e de contar histórias de que os indígenas viviam apenas no passado ou que aqueles que estão vivos hoje vivem bem distante, apenas na floresta, e não fazem parte da sociedade”. A rapper convida pessoas indígenas para pensar em novas formas de educar as crianças e a população, com base no respeito.
Disponível em: Voz das comunidades Acesso em: 23 de junho de 2023 (adaptado)
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O gênero pedido para a tarefa “Rapper indígena” é o e-mail
Como fazer um e-mail para a prova escrita?
O e-mail é a versão digital das antigas cartas que eram enviadas pelo correio. Em todas as edições das provas escritas do Celpe-Bras pede-se um e-mail. Isso é bom, já que todos estão familiarizados com este gênero textual.
O que é um gênero textual? É a forma que você dará à sua mensagem.
Veja um exemplo de e-mail 👉 Wattpad
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